COOPERATIVA LA MAQUETA
info@cooplamaqueta.com.ar
www.cooplamaqueta.com.ar
www.cooperativalamaqueta.blogspot.com
TEL: (0221) 4534895
La Plata, Provincia de Buenos Aires, Argentin

Festival por la expropiación del Hotel BAUEN



Los trabajadores de la cooperativa BAUEN realizarán el próximo miércoles 7 de septiembre desde las 16hs en la Plaza de los 2 Congresos un festival y acto para reclamar el tratamiento de la ley de expropiación que se encuentra en tratamiento en la cámara de diputados. Para este evento la cooperativa del Hotel BAUEN cuenta con el apoyo de la Confederación Nacional de Cooperativas de Trabajo (CNCT), de la Federación de Cooperativas de Trabajadores Autogestionados (FACTA), de las organizaciones sociales, de partidos políticos, de personalidades de la cultura y de la sociedad que apoya a las empresas recuperadas por sus trabajadores.

Para el evento confirmaron su presencia de manera solidaria las siguientes bandas: Bersuit Vergarabat, Goy Karamelo, El Natty Combo, El chávez, Killer Trip, Expropiados y Arttista sorpresa.

Carta de los trabajadores a la comunidad

Estimados compañeros y compañeras:

Les escribimos nuevamente para solicitarles su solidaridad y apoyo en nuestra campaña por la expropiación definitiva del Hotel B.A.U.E.N. En la modalidad de Cooperativa de Trabajo, los asociados-trabajadores recuperaron el hotel, ubicado en pleno centro de la Ciudad de Buenos Aires luego que los antiguos dueños abandonaron las instalaciones luego de declarada la quiebra de la empresa. Con la ayuda de trabajadores, cooperativistas, movimientos sociales y diversas manifestaciones de solidaridad, pudimos reabrir las puertas del hotel en el año 2004 como Cooperativa de Trabajo, Buenos Aires Una Empresa Nacional (B.A.U.E.N.).

En el mes de Julio de 2011, recibimos el rechazo al recurso de queja por parte de la Corte Suprema de Justicia de la Nación, que cierra la posibilidad de una solución judicial al conflicto por la titularidad del hotel. Hoy en día, tenemos un proyecto de Ley de Expropiación en el Congreso Nacional de la Nación, que permitiría finalmente que podamos continuar gestionando el hotel como cooperativa de trabajadores, el cual se encuentra en pleno tratamiento en la Cámara de Diputados.

Para nosotros/as, los socios/as-trabajadores del Hotel B.A.U.E.N., el derecho a trabajar con dignidad es el corazón de nuestra lucha. Desde que recuperamos el hotel con 20 trabajadores el 21 de Marzo 2003, hemos podido reconstruir todo el edificio, ponerlo en pleno funcionamiento, creando más de 140 puestos de trabajo y convirtiendo al hotel BAUEN en un espacio de solidaridad y encuentro de todas las organizaciones sociales, entidades cooperativas y mutualistas.

Por otra parte, con el esfuerzo de todos los trabajadores hemos invertido más de 4 millones de pesos en la reconstrucción del edificio.

Nuestro Proyecto de Expropiación plantea lo siguiente:

La construcción del hotel fue financiada en el año 1977 con fondos públicos aprobados por la dictadura militar a través de un préstamo que los antiguos dueños nunca cancelaron.

Luego de 8 años, la sociedad pudo comprobar que la autogestión de los trabajadores es posible, como una forma de gestión colectiva, solidaria y participativa

Hemos reconstruido por completo el hotel, haciendo del mismo un verdadero espacio de utilidad pública, para todas y todos.

Somos parte de un proceso de cambios en la Argentina, que se manifiesta claramente en el importante número de empresas recuperadas que se extienden a lo largo y a lo ancho de todo el país.

Por todo esto, les pedimos su solidaridad en este momento crucial para la Cooperativa BAUEN. La difusión de nuestra lucha, las firmas de apoyo al proceso de autogestión que llevamos adelante o el simple contacto a través de las redes sociales, es para nosotros una ayuda fundamental y un gran aliento para continuar la pelea.

Junto a vuestra ayuda, lograremos la expropiación del hotel.

Muchísimas gracias,

Los socios/as-trabajadores del Hotel BAUEN

Entrevista - Em La Maqueta, jovens vivem a experiência de outra economia possível


"Trabalhar no que gostamos e como gostamos". Com esse desafio, jovens universitários da Argentina criaram a cooperativa La Maqueta em 2007. A partir de suas experiências políticas e do conhecimento sobre cooperativismo que tinham, desenharam e elaboraram a ideia de trabalhar através da economia solidária. La Maqueta oferece serviços gráficos e de comunicação.

Com uma perspectiva autogestionada, as decisões e as responsabilidades são coletivas. Na prática, os jovens experimentam a formação de outro mundo baseado em valores de solidariedade e justiça. O nome do projeto "La Maqueta" reflete a ideologia do negócio: "uma pequena mostra do que queremos para a sociedade", assinala a apresentação dessa experiência, no site do grupo.

Em entrevista à ADITAL, o presidente de La Maqueta, Joaquín Fernández Sancha, fala, dentre outros temas, sobre a importância das cooperativas como alternativas de desenvolvimento para a juventude e sobre o apoio do governo argentino para a economia social.

ADITAL - Que realidade compartilhavam os jovens antes de serem parte da cooperativa? Qual foi a principal motivação para criar La Maqueta?

Joaquín Fernández Sancha – A maioria era jovem que estava estudando diferentes carreiras na universidade de La Plata e tinha a necessidade de se inserir no mundo do trabalho. Muitos conhecíamos o que era o cooperativismo e a autogestão porque vínhamos de diferentes experiências políticas e ideológicas, nas quais se falava muito do cooperativismo, mas nunca havíamos levado à prática. É por isso que decidimos, em primeiro lugar, nos organizar como cooperativa para logo, considerando a formação que cada um tinha, escolher uma categoria e nos especializar. A partir da conformação de La Maqueta nosso objetivo foi sempre "trabalhar no que gostamos e como gostamos".

ADITAL - Quais foram as principais dificuldades para alcançar êxito com La Maqueta? Que orientações dariam a outros jovens que desejem se organizar em cooperativas?

Joaquín Fernández Sancha – A maior dificuldade foi nossa inexperiência em vários assuntos, pelo que tivemos que nos formar na prática sobre diferentes aspectos, como aprender o ofício, a administração, comercialização, gestão e sobre o trabalho em equipe. Foi fundamental para nós estarmos convencidos que era possível que a cooperativa crescesse e chegasse ao que é hoje: uma empresa autogestionada que funciona dia a dia. Custou muito que alguns companheiros compreendessem que era um processo em longo prazo, os primeiros anos não tínhamos máquinas e nos faltavam muitos elementos. Cada dinheiro que entrava utilizávamos para comprar matéria prima ou ferramentas, muito tempo depois cada um dos associados começou a ganhar dinheiro. Por isso, no começo, a maioria tinha outros trabalhos além da cooperativa.

Nós colocamos o nome "La Maqueta" para a cooperativa, porque queremos ser uma mostra do que pensamos que deve ser a sociedade. Talvez nossa experiência sirva para outros jovens. O organizar-se com o que está ao lado para poder crescer coletivamente é muito importante, acreditamos que é uma forma de crescer como indivíduos nesta sociedade. O cooperativismo é uma ferramenta legal e técnica para poder desenvolver um trabalho em equipe de autogestão. Se bem o estado põe muitas travas burocráticas não tem que ter medo, tem que seguir adiante. Em nossa cooperativa ninguém nos deu nada, nunca ficamos esperando nenhum subsídio, saímos para a rua e nos pusemos à trabalhar, quando não entravam trabalhos, organizávamos festas e festivais para coletar fundos e poder comprar ferramentas e insumos para poder continuar trabalhando.

ADITAL – Como funciona a Cooperativa? Quais serviços são oferecidos e como os trabalhadores cooperados se organizam no trabalho?

Joaquín Fernández Sancha – Estamos organizados em autogestão: ou seja, as decisões e as responsabilidades são coletivas. Temos uma assembleia semanal, da qual participam todos os associados, na qual planejamos, avaliamos e discutimos os passos a seguir. Estamos divididos em diferentes áreas de trabalho e todos ganham o mesmo, de acordo com a quantidade de horas que cada um trabalha.

Os serviços que realizamos são os seguintes:

Impressão serigráfica: Impressão têxtil (Serigrafia, termo-estampado). Cartazes (Serigrafia de alto impacto, lonas: banners, lonas back light, lonas blackout). Gráfica adesiva (traçados, serigrafia sobre PVC e vinil, impressão de vinis, vinis micro perfurado, plotter de corte). Produtos publicitários (bonés, canetas, CDs, chaveiros, imãs, réguas e marcadores).

Desenho e comunicação visual: oferece serviços de desenho e elaboração de páginas web, papelaria institucional ou comercial, desenvolvimento de identidade, fotografia profissional, etc.

Imprensa e comunicação: oferece serviços de produção e redação jornalística, campanhas de imprensa e difusão, realização de áudios e vídeos institucionais.

Capacitação:destinado a outras cooperativas ou cooperativas em formação com o objetivo de oferecer apoio técnico para seu desenvolvimento e funcionamento.

ADITAL – Em âmbito mundial, o desemprego juvenil alcançou as maiores taxas nos últimos três anos, representando o dobro do desemprego geral. Qual é a importância das cooperativas como alternativas de desenvolvimento para a juventude?

Joaquín Fernández Sancha – Nós consideramos que se reunir em projeto cooperativista, em equipe, em que todos trabalham do mesmo lado, é uma forma de enfrentar o individualismo predominante na nossa sociedade. Se estivermos ilhados é muito difícil mudar essa realidade. Hoje predominam os trabalhos "freelancer”, no qual muitos jovens trabalham em suas casas sem saber para quem trabalham, nem com quem trabalham. Isso é preocupante, porque não recebem nenhum tipo de contribuição e não conhecem seus direitos. É uma arma a mais do sistema capitalista para que os jovens estejam dispersos e desorganizados. O cooperativismo é a forma contrária desse tipo de experiência, cada associado aprende algo de quem está ao seu lado trabalhando e, assim, avança e cresce profissionalmente em equipe. Quanto mais trabalho existe nas cooperativas, mais associados são incorporados.

ADITAL – Existem políticas de fomento do governo argentino para as práticas de economia solidária no país? Como são avaliadas as políticas públicas dirigidas a essa questão?

Joaquín Fernández Sancha – Existem vários organismos de estado, sobretudo do governo federal, que trabalham com programas de economia solidária e empresas autogestionadas. Alguns oferecem subsídios e capacitações, outros fomentam o intercâmbio e a comercialização de produtos da economia solidária. A dificuldade desses programas é que, em muitos casos, por ser do governo nacional, é difícil que cheguem a todas as províncias e municípios do país, já que não interessa a todos os governos provinciais o cooperativismo e a autogestão. Além disso, o problema principal é que a maioria desses tipos de programas é excessivamente estruturada e não se amolda a realidade de cada cooperativa em cada região.

ADITAL – Qual é a importância da organização social para o desenvolvimento da economia solidária como alternativa para a construção de uma nova sociedade?

Joaquín Fernández Sancha – Acreditamos que o modelo de economia solidária é uma ferramenta para poder avançar no sentido de um sistema mais justo e equitativo. Estamos construindo poder, econômico e político, nos organizando em cooperativas, federações e confederações. Independentemente de concordarmos ou não com companheiros que tem uma forma de construção diferente da nossa, sabemos que todos avançamos para o mesmo objetivo que é transformar a sociedade com o cooperativismo como forma de organização, pensando em nós como homens coletivos. A economia solidária não é uma parte da economia. Nós acreditamos que a economia solidária deve ser a economia que conduz a Argentina.

FUENTE: http://www.adital.com.br/jovem


“Laburar de lo que nos gusta y como nos gusta”


Estudiantes universitarios y egresados de la UNLP dieron vida hace cuatro años a La Maqueta, una cooperativa de serigrafía y diseño gráfico que crece junto a sus protagonistas.

(Ansol).- “Necesitamos cambiar la realidad porque somos jóvenes, porque estamos convencidos de que se puede” explicó a Ansol el presidente de la cooperativa Joaquín Sancha. “Nuestra generación creció en el individualismo de pensar que uno tiene que recibirse y trabajar sin importarle el resto. Para nosotros no es así. A uno le puede ir bien o no, pero sumarse a un proyecto cooperativista, en equipo, trabajando todos para el mismo lado, es la única forma de combatir este individualismo que hay en la sociedad. Si estamos aislados es muy difícil cambiar esa realidad.”

La Maqueta es una cooperativa de soluciones gráficas que provee servicios a diferentes clientes de La Plata y alrededores. “Si alguien quiere lanzar un emprendimiento como un bar nosotros le diseñamos y cosemos la ropa de trabajo, le hacemos una bandera, la ambientación del lugar, tratando de de hacer algo específico para las necesidades que tengan que ver con la imagen de cada lugar, ya sea un comercio o una cooperativa”, sintetizó Sancha.

“Muchos de nosotros éramos profesionales recibidos y nos encontrábamos ante un mercado laboral que proponía malos pagos y superexplotación”, recuerda. “Varios ya veníamos de la militancia social y conocíamos el cooperativismo, así que decidimos poner en marcha algo que realmente funcione. Si bien cada uno tenía su oficio o profesión, prácticamente decidimos armar la cooperativa antes de saber realmente a qué nos íbamos a dedicar. Teníamos el concepto de cooperativismo y autogestión y decidimos llevarlo a la práctica. Se nos abrió un mundo gigante que nos vino bárbaro para aprender y crecer.”

Con fiestas reunieron los recursos para acondicionar un galpón en el centro de la ciudad y dar vida al proyecto. “La consigna era laburar de lo que te gusta y como te gusta. No por nada le pusimos La Maqueta. Creemos que el cooperativismo es un modelo de sociedad para poder cambiarla. Estamos construyendo poder, económico y político, organizándonos en cooperativas, federaciones y confederaciones. Más allá de si coincidimos o no con compañeros que tienen una forma de construcción diferente a la nuestra – advierte Sancha- porque todos avanzamos hacia el mismo objetivo, que es cambiar la sociedad desde el cooperativismo. La economía social no es una parte más de la economía. Nosotros creemos que la economía social debe ser la que conduzca la Argentina”, se entusiasma.

Integrados

Sancha está convencido de que las federaciones y confederaciones son una herramienta real de cambio, fundamentales para que el cooperativismo se convierta en un agente de peso en Argentina.

“De hecho lo es -insiste- porque produce una parte importante del PBI y en cada provincia hay cientos o miles de cooperativas y se ve un crecimiento importante. Y eso tiene que estar representado. Así como el estado subsidia con millones de pesos a las empresas de transporte nosotros apostamos a que subsidie a las cooperativas y genere trabajo. Hay muchas empresas recuperadas que tienen grandes necesidades. El Estado tiene que estar. Y las federaciones nos sirven para eso. Además de estar en Fecootra, por nuestro trabajo nos estamos acercando a la Red Gráfica, por ejemplo, y también que nos da mucha ilusión.”

Como cuenta pendiente, les queda el forjar relación con otras cooperativas armadas por jóvenes, en parte porque no son muchas las experiencias de ese tipo.”En parte sentimos que nosotros debemos funcionar como ejemplo para esos pibes de nuestra edad que están estudiando una carrera o tienen un oficio, que quieren empezar a trabajar de lo que les gusta y como les gusta, y ver como podemos ayudar a que eso se concrete”.

“Un grupo empresarial cooperativo en Argentina es posible”


Sábado 30 de abril de 2011
MONDRAGÓN EN LA FECOOTRA
“Un grupo empresarial cooperativo en Argentina es posible”
Lo aseguraron dos referentes de la principal corporación económica de País Vasco y séptima de toda España, como síntesis de las tres jornadas compartidas con 40 jóvenes y adultos trabajadores y dirigentes de empresas argentinas.

(Ansol).- Desarrollar un plan estratégico, priorizar la educación cooperativa, hacer encuentros periódicos de consejos de administración y crear un fondo solidario intercooperativo son algunos de los objetivos que se plantearon quienes participaron del curso de tres días brindado por formadores de la Corporación Mondragón en la Federación de Cooperativas de Trabajo de la República Argentina (Fecootra).

Jóvenes y adultos líderes en sus empresas compartieron sus propias impresiones después de tres días de formación e intercambio con Juan Ignacio Aizpúrua, directivo del Centro de Desarrollo Otalora, y Mikel Lezamiz, responsable de Difusión Cooperativa, ambos del grupo Mondragón.

“Fueron cinco trabajadores de carne y hueso, como nosotros, los que impulsaron Mondragón. Y es hoy un hermano de referencia en el mundo. No tuvieron miedo en incorporar conocimiento de afuera ni en autoevaluarse. Tienen bienestar social, demostrando que se puede trabajar en una cooperativa y tener derechos laborales, mientras que acá la norma parece ser que estar una cooperativa es precarizarnos”, reflexionó el presidente de Fecootra, José Orbaiceta, durante la charla de cierre.

Esfuerzo

La falta de jubilación y obra social como cualquier trabajador de los mismos rubros, la de mecanismos de educación cooperativa y la de un fondo que aporte recursos genuinos al propio sector son algunos de los huecos a llenar, concluyeron los 40 asistentes a la capacitación, junto con los dirigentes vascos y los de la federación argentina, durante la clausura. De cualquier manera, tomaron como propio el principio de intercooperación, exaltado por Mondragón como clave del crecimiento.

“Tenemos que hacer un esfuerzo global para construir el cooperativismo de trabajo en el país. No podemos estar solos y aislados, porque es como tirar maíz en el gallinero, las gallinas se lo comen de a uno. Solidarios en solitario nos vamos a morir”, advirtió Orbaiceta, quien resaltó, en ese sentido, la proyección a futuro de iniciativas como la Red Gráfica Cooperativa, la propia Fecootra y la Confederación Nacional de Cooperativas de Trabajo (CNCT), que nuclea a esas y a otras decenas de federaciones..

De cualquier forma, los trabajadores argentinos señalaron que es un buen momento para consolidar el desarrollo del sector, diagnóstico coincidente con el de los vascos. Aizpúrua, después de afirmar el primer día que existían en Argentina condiciones sociopolíticas para impulsar este modelo de trabajo, reafirmó en el cierre que “un grupo empresarial cooperativo es posible” en nuestro país. Lezamiz asintió y alentó: “Si trabajamos intercooperativamente, podemos”.

Aportando al saldo positivo del curso, los directivos de las empresas locales presentes subrayaron el valor de buscar alianzas no sólo entre ellas sino con otras instituciones: la universidad, el Estado, la banca cooperativa y estatal y el cooperativismo y mutualismo financiero, fueron algunos de los ejemplos mencionados.

La lucha por conseguir un marco legal más acorde con las demandas del sector fue otro punto que quedó sobre la mesa. “No tenemos ley de cooperativas de trabajo, la Ley de Cooperativas argentina no entiende que pueda existir el grupo cooperativo, como sí pasa en el País Vasco... Tenemos que desarrollar una importante lucha política-legal, y para eso hay que construir poder”, refirió al respecto Orbaiceta.

Gestión

El presidente de la Fecootra también hizo hincapié en uno de las principales causas de crecimiento del grupo Mondragón: sus 120 cooperativas tienen planes de gestión, mientras en nuestro país alrededor de “un 90 por ciento” no los hace. “Hay que tejer alianzas con el Estado y también con sectores privados, pero no se puede si cada cooperativa no tiene un plan de negocios, no es sustentable y no puede estar parada en la sociedad dándole respuestas al mercado”, definió.

De este modo, adquirir herramientas de autoevaluación, generar comunicación interna y externa, obtener certificación de calidad, consolidar un modelo de gestión y construir un sentimiento de orgullo de pertenencia cooperativa conformaron otra serie de acciones a seguir.

Recibieron el curso directivos de empresas recuperadas, como las gráficas El Sol y Chilavert y el diario Comercio y Justicia, y cooperativas que siguieron el camino ya abierto por otras, como la de mantenimiento sanitario Surcos.

Como representantes del sector juvenil, participaron las autoridades de la flamante Comisión de Juventud de la Fecootra, además de integrantes de la gigante metalúrgica Cooperar 7 de Mayo, del policlínico ADOS, del restorán recuperado La Esquina, que protagonizan la historia de las más de 300 recuperadas del país, y otras cooperativas de jóvenes profesionales que eligieron la forma asociativa de producción, como La Maqueta, Gcoop y Proyecto Coopar.

Después de dos días de trabajo diferenciado con los adultos, por un lado, y los jóvenes, por otro, se juntaron todos en la jornada de cierre en el aula Héctor Pedro Garay, uno de los mentores de la Fecootra, fallecido el 4 de septiembre y acerca de quien Orbaiceta indicó que “se lo tiene que recordar con jornadas de capacitación y de formación, porque fue un educador”.



FUENTE:
http://www.ansol.com.ar/noticia.php?id=864

"MUESTRA SALA ABIERTA"



Domingo 10 de abril desde las 17 hs
Exponen:
The Dark Flack (fotografia)
Melen Vergniaud (grabados)
Seba Losada (fotografia)
Anabel Boero (pintura y libro de artista)
Cecila Hrynkiewcza (pintura y libro de artista)
Set acustico:
Tano Caccavo (Villelisa)
Tatan/yusty (El Majebri)
Nenu Muños (vamos de Vuelta)
Musicaliza DJ Pega (caleidoscopio de sonidos fm universidad 107.5 lunes 22 a 24hs)
+ Comidas+bebidas+musica+amigos
en 2Estudios 17 e/ 70 y 71 nº 1864

Intercambios y negocios



Autogestionadas, Cooperativas y Pymes. Una exitosa ronda de negocios entre cooperativas y Pymes de más de 14 provincias permite intercambios comerciales por arriba de los $ 13.000.000. se prevén más en el año

Una ronda de negocios llevada adelante los días 17 y 18 de marzo reunió a más de 80 empresas pymes con 80 cooperativas y empresas recuperadas en el Hotel Bauen de la Ciudad de Buenos Aires. El evento fue organizado por el Ministerio de Trabajo, Empleo y Seguridad Social de la Nación y la Confederación General Empresaria de la República Argentina (Cgera) y posibilitó que estas empresas puedan hacer intercambios comerciales por más de $13.000.000.
Concurrieron pymes y Cooperativas de las provincias de Buenos Aires, Santa Fe, Chaco, Córdoba, Salta, Jujuy, Mendoza, La Rioja, Catamarca, Formosa, Corrientes, Santiago del Estero y La Pampa.
La ronda fue abiertamente exitosa, ya que las empresas consiguieron hacer negocios para colocar productos o comprar mejor y más barata materia prima. Varias lograron la venta de toda la producción hasta fin de año, como es el caso de una algodonera autogestionada de la provincia de chaco. Una, en particular, pudo colocar su producción por un valor mayor a los dos millones de pesos y otras, empresas recuperadas por sus trabajadores en el tiempo reciente, pudieron contactarse con otras firmas para empezar a comercializar.
El Ministro de Trabajo, Dr. Carlos Tomada, estuvo presente, junto al Secretario de Empleo, Enrique Deibe, en la segunda jornada del encuentro y manifestó que “los que están acá es porque pusieron el pecho, el esfuerzo y la dignidad para defender las fuentes de trabajo. Ésa fue una etapa y hoy estamos viviendo la continuidad” y continuó, “esta actividad demuestra que hoy estamos un paso adelante en una argentina que crece para todos, incluso para los que habían perdido la esperanza”.
Tomada expresó además que “mantendrán estas actividades para que tengan continuidad y que tanto pymes como cooperativas incorporen cada vez más competitividad y cada vez más trabajo”. Por último, el precandidato a Jefe de Gobierno de la Ciudad de Buenos Aires cerró manifestando que “la alegría con la que me contaban su presente y su futuro es lo que alienta la convicción de que una Argentina mejor es posible. De que el trabajo y la producción no son para pocos” y que “una Argentina inclusiva tiene que ser de producción y trabajo para todos”.
Por su parte, el presidente de la confederación empresaria, Marcelo Fernández, se mostró muy satisfecho con los resultados y destacó: “Se cumplió con el objetivo de generar oportunidades de nuevos clientes y proveedores entre ambos sectores, potenciar su competitividad y facilitar su desarrollo generando empleo. Se genera, así, “una exitosa relación comercial que permite que ambas partes logren resultados que les sumarán beneficios. Esperamos que los resultados obtenidos en esta ronda se dupliquen durante el año”, indicó e insistió en “que autogestionadas hayan vendido el total de su producción anual no es poco”. Por último, resaltó “la importancia que tiene el apoyo del Ministerio para vincular a las autogestionadas con otras empresas”.
La cartera laboral impulsa el Programa Trabajo Autogestionado, que brinda apoyo a los trabajadores asociados de forma autónoma, acompañando la consolidación de los procesos asociativos protagonizados por los trabajadores en el desafío del pleno empleo para Argentina actual y futura.
“Ya asistimos a 500 empresas recuperadas y otras autogestionadas por sus trabajadores desde otro origen. La idea es que sigan potenciándose con actividades de esta naturaleza, para concretar el concepto de alianza en la idea de crecimiento que creemos que es posible y saludable para la Argentina de hoy”, afirmó la coordinadora del Programa, Franca Venturi.
“Esto es sumamente importante, más allá de la concreción de negocios. Valoramos mucho el encuentro en términos de la posibilidad de hacer futuras alianzas estratégicas. Sirve en el caso de las empresas recuperadas, que buscan justamente recuperar su relación con el sector privado, con clientes y proveedores, y más aún para las autogestionadas que construyen proyectos de la nada”, sostuvo la funcionaria del Ministerio de Trabajo.
Las rondas fueron presenciadas también por el titular de la Sepyme del Ministerio de Industria, Horacio Roura. El funcionario nacional expresó que “tanto en el ámbito macro como microeconómico, el Estado Nacional ha generado, y continúa profundizando, las condiciones políticas y herramientas que faciliten a las pequeñas y medianas empresas el acceso a los recursos necesarios para crecer y consolidarse”.
En esta oportunidad, las actividades estuvieron destinadas a los sectores de la industria textil, la industria del calzado, la industria gráfica y la de manufacturas del cuero y afines. Se prevé realizar nuevas rondas para los demás sectores productivos en un corto plazo. Los referentes comerciales de muchas de estas unidades productivas intercambiaron sus experiencias y pusieron en juego sus potencialidades comerciales, reunidos en más de 30 mesas de negocios, articulados por funcionarios del Ministerio y de la Cgera.
Durante ambas jornadas, estuvieron presentes muchos trabajadores que formaron cooperativas a la hora de recuperar su fábrica, como la curtiembre Cidec, de Hurlingham; Encata, de Catamarca, y gráficas porteñas como Chilavert, Loria y El Sol. También participaron empresas asociativas de menor dimensión y trayectoria pero que buscan insertarse en el mercado, como Eloísa Cartonera y Proyecto Coopar, del rubro del diseño, la comunicación y la producción editorial.



http://sur.elargentino.com/notas/intercambios-y-negocios